Será que a alvenaria está com os seus dias contados?

Após algumas pesquisas sobre tecnologias para vedações de uma residência, foi possível constatar que existem meios de edificar uma casa com técnicas mais vantajosas no quesito produtividade, estética e, até mesmo, segurança. Mas por que será que muitos ainda não adotam estas inovações em suas construções?

Existe um sistema de vedação residencial conhecido como Drywall que é constituído de uma estrutura em aço galvanizado e placas de gesso acartonado, para as paredes internas, e placas cimentícias, para as paredes externas. As placas de gesso acartonado são constituídas de gesso revestido por um papelão denominado Kraft, elemento este que torna o gesso resistente a flexão. Como o próprio nome diz: Drywall, que traduzindo para o português significa parede seca, é um tipo construção seca que dispensa o uso de argamassa, ou seja, a sua execução é bem mais limpa e rápida. No quesito segurança esse sistema não fica para trás, porque este material possui resistência a incêndio. Com tantas qualidades, faltou uma importante, que é a estrutural; este sistema não possui função estrutural, somente de vedação.

Com a necessidade de desenvolver um sistema de vedação rápido, limpo e ao mesmo tempo possuindo função estrutural; foi criado o Steel frame, que permite a construção de casas de alto padrão, tendo função estrutural e de vedação. Este sistema é composto por montantes e guias de aço galvanizado e placas de gesso acartonado, cimentícia e de OSB. Para este sistema já foram desenvolvidos revestimentos específicos como o Syding vinílico. Por ser estrutural este processo dispensa o uso de vigas e pilares de concreto.

Enfim, as inovações estão aí, mas muitos ainda não adotam. Será que esta dificuldade em adotar este sistema esta relacionado a questões culturais, pela dificuldade de quebrar os paradigmas, ou está relacionado a questões financeiras. Se o principal impecílio na implantação de novos sistemas construtivos for eliminado, haverá o desuso da alvenaria?

                                                           Autor: Ismael Carlos Pereira da Silva / 2012